quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lembrança


Andando nas entrelinhas do tempo, tento encontrar-me e, me perco


Ele passa por mim lentamente hora por hora, dia por dia


E quando finalmente o vejo pelas costas penso:


“Que danado passou por mim que nem vi!”


Então fecho os olhos lentamente e,


Concentro-me no tempo que já passou


Dou por mim em um corredor branco e infinito


Cada passo que dou olho de um lado ao outro da parede


E lá, está eternizado cada instante e momento em um quadro


Cravado na parede do tempo, que tentou incessantemente passar, mas,  


Deixou para trás um rastro de tinta fresca.

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